Reflito um pouco sobre as minhas atitudes e o que elas transmitem.
Confio muito na minha capacidade humana, na minha inteligência, na minha palavra. Passo a vida explorando novos horizontes, novas possibilidades, mas quando tomo uma decisão a mantenho a qualquer custo.
Eu tenho as minhas responsabilidades, não às questiono, muito menos fujo delas, pelo contrario, as faço com o maior orgulho. Muitos dos que estão por perto do caminho que trilho, pensa que essas atitudes são imaturas. Não entendo o porquê desse pensamento. Já que sempre que vejo os exemplos de maturidade que essas pessoas me dizem eu não vejo o reflexo das minhas verdades universais de vida. Estranho também as atitudes dessas pessoas a coisas simples da vida. Elas simplesmente se queixam das suas derrotas, elas tentam a toda hora te dizer: “te falei”, “não te disse que estava errado?”, “Esse caminho é o certo” e coisas do gênero.
Procuro sempre fazer o que desejo fazer. Tenho perseverança, paciência e humildade. Quando me deparo com problemas sempre procuro soluções criativas, é da minha natureza, e não luto contra, deixo completamente para depois o prazer imediato em favor de um beneficio em longo prazo. Sempre tive a habilidade de levar um projeto ou uma situação adiante, apesar de forte oposição e retrocessos decepcionantes.
Reflito um pouco sobre o conceito de maturidade.
No dicionário maturidade é definida como a época em que se dá o processo de transformação e desenvolvimento para o exercício pleno de suas funções, perfeição excelência e primor. Quem aos seus 40, 50, 60, 70, 80, 90, 110 anos de vida se sente perfeito, completo, constante, decido?
A sociedade humana artificial propõe paradigmas irreais, tais como: “fulano é maduro por que esta trabalhando de empacotador de supermercado.” “Sicrano é maduro por que anda querendo comprar uma casa”, para o conceito de maturidade. Será realmente isso que define a maturidade? E as atitudes desses fulanos e sicranos? E os meios sócio-culturais desses indivíduos? Ninguém é capaz de perceber que a real intenção desses seres ao fazerem essa escolha não é pelo fato de chegarem ao exercício pleno de suas funções, mas sim o desejo latente de satisfazer suas necessidades financeiras urgentes, o desejo comum a todos os seres que vivem nesse planeta chamado Terra.
Pego de um blog as seguintes palavras que nutrem um pouco o que deveria ser o conceito da maturidade para essa sociedade humana artificial:
Eu me recuso a acreditar que a maturidade seja algo tão imensurável mente difícil a seres pensantes como é esta raça humana. Eu, terminantemente, me recuso a acreditar, que pra ser maduro eu tenha que andar em um extremo... Sisudo, azedo, sem graça, mal humorado. Ou que pra evitar mostrar a maturidade que eu deveria ter eu devo me comportar feito um retardada mental incapaz de medir os próprios atos, ou me infantilizar a mente pra perder uns 10 'aninhos' diante dos outros. Ser maduro deveria ser a capacidade de ligar as duas pontas da vida: a adulta e a infantil, conseguindo entender as coisas ao redor, escolhendo o caminho divertido por opção e não mais por simples sorte. Ser maduro deveria ser capaz de rir dos defeitos, entender os erros, buscar os acertos sem precisar culpar ninguém. Ser maduro devia ser frágil sem que isso fosse um sofrimento, ser forte sem que isso fosse um fardo, ser apaixonado pela vida e ao mesmo tempo desapegado dela. Ser maduro devia ser a capacidade de sentir-se com 15 anos de idade, em um corpo de 30 e com uma mente de 70.
E novamente volto a questionar:
Será que para ser considerado MADURO, um ser de maturidade, você tem que se guiar pelo conceito que a sociedade impõem a você?
Em outras palavras:
Para ser considerado maduro, uma fruta pronta para a coleita, você tem que reivindicar sues planos de vida e se centralizar em um processo trabalho-casa/casa-trabalho?
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